Usamos os 5 sentidos para experimentarmos, expressarmos e vivenciarmos o mundo ao nosso redor. Esquecemos muitas vezes que, existe um outro sentido - e não vou me limitar em denominá-lo apenas de 6º, pois creio que este possa se desdobrar em outros tantos - à nossa disposição diariamente, embora não direcionemos a atenção para exercitá-lo. A visão, a audição, o olfato, o tato e o paladar são importantes, mas são falhos. Conseguem nos enganar toda a hora! Isso se deve pelo fato deles estarem 100% ligados e dependentes do cérebro. Dependem do acervo de impressões, experiências e informações armazenadas por ele. Por exemplo: quando olhamos para uma cadeira, aquela imagem obtêm uma resposta imediata da nossa memória sobre tudo o que nos é referência sobre esse objeto. Então, por aprendizado e memorização, sabemos o que aquela forma significa.
Mas e quando olhamos ou entramos em contato com "algo" que não nos é familiar, ou melhor, que não está contido nos nossos "arquivos" da memória cerebral? Quem viu o filme sobre a vida de Chico Xavier, deve se lembrar de um interessante fato sobre a sua infância quando o menino Chico interveio numa conversa dos pais sobre o aborto que uma vizinha realizou, afirmando que o aborto havia acontecido por uma nidação (renovação da mucosa) inadequada e também porque o feto estava numa posição ectópica (fora da posição normal). De onde um menino, de origem humilde, sem ter tido acesso a nenhuma informação desse tipo, tirou esses termos apenas usados por quem tem formação na medicina e ainda com uma forma tão pertinente e acurada? Por quais sentidos foram apreendidas tais informações?
Acredito ser de extrema importância o estudo sobre essa potencialidade inerente à todos os seres humanos, mais desenvolvida em uns do que em outros, saindo da atitude comum que muitas pessoas tomam de negar o que não conhece e nunca estudou. Se nossos sentidos físicos bastassem para entendermos precisamente o mundo exterior, termos como "Ilusão de Ótica" não existiriam.
Por isso, nessa segunda-feira que marca o meu primeiro post de 2012, gostaria de indicar uma importante obra para estudo, caso alguns de vocês se interessem pelo assunto. Trata-se do livro "A Clarividência" do autor C. W. LEADBEATER (Ed. Pensamento), que trata do assunto de uma maneira clara e científica, trazendo o conceito desse sentido não orgânico que todos nós possuímos, ensinando também alguns métodos para desenvolvê-lo.
Apesar de eu ter me desligado das doutrinas religiosas específicas (e isso não quer dizer que eu não seja uma pessoa religiosa) sou um grande fã dos avatares e líderes espirituais que passaram por esse planeta.
Fico imaginando o que o Grande Mestre Jesus quis dizer com a frase "olhos para ver e ouvidos para ouvir" na parábola do Semeador. Estaria ele se referindo à essas faculdades sensoriais que ainda não encontramos plenas e desenvolvidas em nós mesmos? Vale a pena refletir...
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