segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Último passeio pelas religiões do planeta: Espiritismo

Allan Kardec
Oi pessoal! Encerro nossa "trip" falando de uma religião que tenho particular carinho e que, para mim, foi a porta de entrada dos meus estudos sobre a espiritualidade. O Espiritismo talvez seja uma das grandes revelações que levaram a humanidade à um novo paradigma: a crença na continuidade da manifestação da consciência nos seus diversos planos, incluindo o material, mesmo após a morte física. Quando afirmo "incluindo o material", é para frisar que tudo isso vem de encontro com séculos e séculos de construção muito arraigada na mentalidade humana, sobre a qual vinha apregoando que a consciência cessava a sua existência com a morte física (materialismo), ou tinha o seu destino atrelado à visão maniqueísta de "céu", "purgatório" e "inferno", defendida pelas religiões predominantes, principalmente pelas culturas do ocidente.

Tudo começou na França do século XIX, com o cientista, filósofo e pedagogo, Hippolyte-Léon Denizard Rivail, conhecido pelo seu pseudônimo como Allan Kardec.

Foi em Lion que completou seus primeiros estudos iniciando a sua bagagem escolar, destacando-se acima do comum para a época. Aos quatorze anos de idade já ensinava aos seus colegas menos adiantados, criando cursos gratuitos de Química, Física, Astronomia e Anatomia Comparada. Aos dezoito, bacharelou-se em Ciências e Letras.  Estudou na Suíça, na cidade de Yverdun, com o célebre professor Pestalozzi, de quem cedo se tornou um dos mais eminentes discípulos e dedicado colaborador. Aplicou-se, de todo o coração, à propaganda do sistema de educação que exerceu tão grande influência sobre a reforma dos estudos na França e na Alemanha.

Seu primeiro contato com a paranormalidade, foi quando, através dos seus estudos sobre Magnetismo, foi levado a conhecer e a se interessar pelo fenômeno das "mesas girantes", cujo conhecimento já era bem difundido por entre todas as camadas sociais européias.

Salão parisiense com as "mesas girantes"
 (revista "L'Illustration", 1853).
O fenômeno consistia no movimento espontâneo de mesas bem como outros objetos, sem causa física aparente, em torno das quais reuniam-se, nos salões, pessoas das mais diversas classes sociais da época.

A partir daí, ampliou e aprofundou suas pesquisas, entrando em contato com outro fenômeno chamado de "escrita mediúnica" ou psicografia. Foi quando passou a ter contato com os espíritos. Aliás o nome "Allan Kardec" veio do mundo espiritual, quando um espírito, velho amigo de outras encarnações, informou que já o conhecia no tempo das Gálias, com o nome de Allan Kardec.

O contato com os espíritos, que se intitulavam com sendo "O Espírito da Verdade", canalizados pelos médiuns da época, porporcionou à Kardec indagar sobre questões universais fundamentais, compilando e dividindo em diversas obras que vieram a formar a Codificação Doutrinária Espírita.

As Obras Básicas compõem-se dos seguintes livros:
O Livro dos Espíritos (1857);
O Livro dos Médiuns - ou Guia dos Médiuns e dos Doutrinadores (1861);
O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864);
O Céu e o Inferno - ou Justiça Divina Segundo o Espiritismo (1865);
A Gênese - os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo (1868).

A característica fundamental do Espiritismo é a UNIVERSALIDADE dos seus princípios. Para que o conteúdo doutrinário não ficasse restrito à autoridade de um único Espírito ou de um único médium, Kardec submetia toda a manifestação mediúnica ao crivo da razão. Apoiando-se no método teórico-experimental da ciências naturais, cruzava as diversas respostas dadas por diversos Espíritos a diversos médiuns espalhados pelo mundo inteiro. Assim sendo, dizia que "a única garantia séria do ensinamento dos Espíritos está na concordância que existe entre as revelações feitas espontaneamente, por intermédio de um grande número de médiuns, estranhos uns aos outros, e em diversos lugares".

O Primeiro Centro Espírita do Mundo foi a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, fundada em 1º de abril de 1858, por Allan Kardec.

Para contar a História do Espiritismo no Brasil, extraí um resumo do excelente livro: "O Espiritismo ao Alcance de Todos", de Celso Martins e Jayme Lobato Soares, Ed. Leymare.

"O Primeiro Centro Espírita do Brasil foi o Grupo Familiar de Espiritismo, instalado em 17 de setembro de 1865, às 30h30m, por Luís Olímpio Teles de Menezes, na cidade de Salvador, na Bahia.

Em 1866, Luís Olímpio Teles de Menezes publica o opúsculo O Espiritismo – Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita, contendo páginas extraídas e traduzidas de O Livro dos Espíritos. Diante dos ataques expressos em Pastoral de D. Manuel Joaquim da Silveira, Arcebispo da Bahia e Primaz do Brasil, Luís Olímpio escreve carta aberta em defesa do Espiritismo, em que, conforme consta da obra Espiritismo Básico, de Pedro Franco Barbosa, ele afirma:

'O Espiritismo tem de passar por provas rudes, e nelas Deus reconhecerá sua coragem, sua firmeza e sua perseverança. Os que se ausentam por um simples temor, ou por uma decepção, assemelham-se a soldados que somente são corajosos em tempo de paz, mas que, ao primeiro tiro, abandonam as armas'.

Luís Olímpio Teles de Menezes foi professor primário, estenógrafo, funcionário da Assembléia Legislativa e Oficial da Biblioteca Pública da Bahia. Falava o inglês, o francês, o castelhano e o latim. Escreveu nos seguintes periódicos: Diário da Bahia, Jornal da Bahia, A Época Literária e publicou o romance Os Dois Rivais.

Primeiro jornal espírita do Brasil - O Eco do Além Túmulo, publicado em julho de 1869, em Salvador, com o esforço de Luís Olímpio Teles de Menezes. Contava com 56 páginas e chegou a circular até no exterior – Londres, Madri, Nova Iorque, Paris. Aparecem referências ao Eco do Além Túmulo na Revista Espírita, edição de outubro de 1869.

Primeiro Centro Espírita do Rio de Janeiro - "Sociedade de Estudos Espiríticos – Grupo Confúcio", fundado em 2 de agosto de 1873. Faziam parte dele elementos da alta sociedade da Corte (Capital do Império), entre eles Joaquim Carlos Travassos e Bittencourt Sampaio. O Grupo se extinguiu em 1879.

Segundo periódico espírita do Brasil - "Revista Espírita, lançada em 10 de janeiro de 1875, pelo Grupo Confúcio, redigida e dirigida por Antônio da Silva Neto.

Neste ano de 1875 vão aparecendo as traduções para o português das obras de Allan Kardec, feitas por Joaquim Carlos Travassos, com pseudônimo de Fortúnio, e editadas pelo Grupo Confúcio. Ainda neste ano, o tradutor oferece a Bezerra de Menezes um exemplar de O Livro dos Espíritos.

Em 23 de março de 1876 é fundada, no Rio de Janeiro, a "Sociedade de Estudos Espíritas Deus, Cristo e Caridade", da qual participavam Bittencourt Sampaio e Antônio Luís Sayão. Mais tarde, a entidade passou a se denominar "Sociedade Acadêmica Deus, Cristo e Caridade".

Havia divergências entre os espíritas do Rio de Janeiro, que de acordo com os pontos de vista defendidos se dividem em místicos e cientificistas, o que resultou na criação de várias instituições.

A data de 28 de agosto de 1881 registra a perseguição oficial ao Espiritismo. Nos periódicos O Cruzeiro e Jornal do Commércio, do Rio de Janeiro, foi anunciada a ordem policial proibindo o fundamento da "Sociedade Acadêmica Deus, Cristo e Caridade e dos Centros filiados.

Em 6 de setembro de 1881, uma comissão de espíritas é recebida pelo Imperador D. Pedro II, que promete não haver mais perseguições aos espíritas, porém elas continuaram a ocorrer. Em 21 de setembro do mesmo ano, a comissão retorna ao Imperador, que volta a afirmar sua intenção de não permitir perseguições aos espíritas.

Ainda em 6 de setembro de 1881 é realizado o Primeiro Congresso Espírita do Brasil, com o objetivo de reunir e orientar as instituições espíritas.

Em 28 de agosto de 1882 é realizada a Primeira Exposição Espírita do Brasil, na sede da Sociedade Acadêmica Espírita Deus, Cristo e Caridade. A data, aliás, recordava o início da perseguição policial ao Espiritismo.

Em 21 de janeiro de 1883, Augusto Elias da Silva, fotógrafo português radicado no Brasil, publica o Reformador, com seus próprios recursos e cuja direção intelectual fica a cargo do Major Francisco Raimundo Ewerton Quadros. Também neste ano, Augusto Elias da Silva promove encontra fraternal dos espíritas, em virtude das divergências entre os integrantes das instituições espíritas da ocasião: "Grupo dos Humildes", "Sociedade Acadêmica Deus, Cristo e Caridade", "Centro da União Espírita do Brasil" e "Grupo Espírita Fraternidade", situados no Rio de Janeiro.

Em 2 de janeiro de 1884 é instalada, na Rua da Carioca nº 120 – sobrado – Rio de Janeiro, a Federação Espírita Brasileira, sendo seu primeiro Presidente o Major Ewerton Quadros, anteriormente já citado.

Em 15 de junho de 1886, Bezerra de Menezes, diante de mais de 1.500 pessoas, no Salão da Guarda Velha (na rua de igual nome, hoje Av. 13 de maio) faz sua profissão de fé espírita.

Em 1889, Bezerra de Menezes assume a presidência da Federação Espírita Brasileira, em substituição a Ewerton Quadros. Bezerra instituiu o estudo sistematizado de O Livro dos Espíritos em reuniões públicas realizadas no salão da Federação.

Dada a crise administrativa e financeira que passava a Federação, comprometida ainda pelas divergências dos líderes espíritas, e com a renúncia de Julio César Leal, após sete meses no cargo, Bezerra de Menezes, em 3 de agosto de 1895, aceita assumir novamente a presidência da Federação Espírita Brasileira.

Em 10 de dezembro de 1911, a Federação Espírita Brasileira se transfere para a Av. Passos, antiga Rua do Sacramento. Em 27 de outubro de 1937, a Federação é fechada pela Polícia e reaberta três dias depois, por ordem do Dr. Macedo Soares, então Ministro da Justiça.

Em 5 de outubro de 1949, é assinado o Pacto Áureo, na sede da Federação Espírita Brasileira, visando à unificação dos espíritas, fortalecendo os laços de fraternidade. É, então, criado o Conselho Federativo Nacional (CFN), composto dos representantes das entidades adesas à Federação Espírita Brasileira.

Não se deve perder de vista que tanto no Rio de Janeiro, como na Bahia e em todo o Brasil se desenvolvia e se expandia a prática mediúnica da Umbanda e de outros credos afro-brasileiros."

Gente, hoje em dia, precisamos unir todos os conhecimentos que dizem respeito aos ditos fenômenos espirituais. O Espiritismo não é dono da Espiritualidade, tampouco as demais religiões. O mundo é manifestação da natureza que não é partidária dessa ou daquela ideologia ou crença. A Grande Verdade está aí para ser descoberta e estudada sem estarmos presos à nenhum conceito.

Encerro aqui essa jornada pelas religiões do nosso incrível Planeta Terra. Que fique aqui bem claro que o respeito à todo e qualquer sistema de crenças é fundamental para a convivência harmônica de todos nós.

Agradeço ao apoio de todos vocês e até o próximo blog!!!


domingo, 5 de agosto de 2012

Um passeio pelas religiões do planeta: Judaísmo

Oi gente! Após quase 2 meses sem publicações, peço desculpas aos leitores e seguidores desse blog, e retomo na reta final dessa pequena jornada pelas religiões do planeta. Hoje o tema é Judaísmo. O Judaísmo é considerado a religião monoteísta mais antiga da Terra.

Mas antes de prosseguirmos, farei uma breve observação sobre o que considero um engano sobre o conceito de MONOTEÍSMO. Esse termo se refere às religiões que acreditam na existência de UM DEUS ÚNICO, ou UM SÓ CREADOR* (sim, crear no sentido de uma essência manifestar a creação). Alguns teólogos consideram algumas religiões - como a egípcia, por exemplo - politeístas, ou seja, a creação manifestada pelo concurso de 2 ou mais deuses. Há que se ter muito cuidado com isso! Algumas religiões e crenças apontam um só Deus como Creador do Universo, embora haja aspectos ou manifestações distintas desse Deus. Por exemplo, no Hinduísmo, temos Braman, o Ser Supremo, a Essência não manifestada. O Trimurti (Brahma, Vishnu e Shiva), bem como o Atman (o ser, a consciência), nada mais são do que aspectos de Braman manifestados. Também na cultura egípcia, encontramos como a essência primordial, Nun (Nu ou Ny), uma única consciência que se manifesta em seus aspectos, Atum, Rá, Chu, Tefnut e por aí vai... Acho muito simplório afirmar que uma religião é politeísta pela quantidade de deidades e nomes, sem notarmos o simbolismo oculto e estudarmos à fundo seus conceitos fundamentais.

Agora, voltemos ao assunto desse blog.

O Judaísmo é a primeira dentre as religiões abraâmicas (cuja origem remonta-se ao profeta Abraão), assim como o cristianismo e o islamismo. A Bíblia é o instrumento principal para se conhecer a história do povo judaico. Em 1800 a.C, de acordo com as escrituras sagradas, Deus faz um pacto com Abraão para  que abandone o politeísmo para viver em Canaã (atual Palestina). Isaac, filho de Abraão, tem um filho chamado Jacó. Este luta , num certo dia, com um anjo de Deus e tem seu nome mudado para Israel. Os doze filhos de Jacó dão origem às doze tribos que formavam o povo judeu. Por volta de 1700 AC, o povo judeu migra para o Egito, porém são escravizados pelos faraós por aproximadamente 400 anos. A libertação do povo judeu ocorre por volta de 1300 AC. A fuga do Egito foi comandada por Moisés, que recebe as tábuas dos Dez Mandamentos no monte Sinai. Durante 40 anos ficam peregrinando pelo deserto, até receber um sinal de Deus para voltarem para a terra prometida, Canaã.

Jerusalém é transformada num centro religioso pelo rei Davi. Após o reinado de Salomão, filho de Davi, as tribos dividem-se em dois reinos : Reino de Israel e Reino de Judá. Neste momento de separação, aparece a crença da vinda de um messias que iria juntar o povo de Israel e restaurar o poder de Deus sobre o mundo.

Em 721 a.C começa a diáspora judaica com a invasão babilônica. O imperador da Babilônia, após invadir o reino de Israel, destrói o templo de Jerusalém e deporta grande parte da população judaica.

No século I, os romanos invadem a Palestina e destroem o templo de Jerusalém. No século seguinte, destroem a cidade de Jerusalém, provocando a segunda diáspora judaica. Após estes episódios, os judeus espalham-se pelo mundo, mantendo a cultura e a religião. Em 1948, o povo judeu retoma o caráter de unidade após a criação do estado de Israel.

A Bíblia judaica é chamada de Tanakh, onde a reunião dos cinco primeiros livros, chamados de Torá, são considerados os mais importantes, pois contam a origem do povo eleito e a sua aliança com Deus. Esses livros também são denominados como Pentateuco pelos cristãos.

Resumidamente, cada um dos 5 livros é conhecido como:

GÊNESIS: conta sobre a criação do mundo e a fixação do povo judeu no Egito;

ÊXODO: conta a libertação do povo judaico da escravidão de 400 anos pelos egípcios e a sua saída da região, liderada por Moisés, bem como a consolidação da Aliança de Deus com os judeus;

LEVÍTICO: é um livro que fixa as normas e legislações que regulam os costumes judaicos, seus calendários e define as práticas religiosas;

NÚMEROS: nesse livro encontramos o mapeamentos das rotas da jornada do povo judaico pelo deserto;

DEUTERONÔMICO: do grego, significa a Segunda Lei ou a Repetição da Lei. São as pregações de Moisés no deserto durante o êxodo (a passagem pelo deserto rumo à Terra Prometida) para reafirmar tudo o que já foi legislado anteriormente no Levítico.

É importante ressaltar que, até os dias de hoje, os judeus aguardam a vinda do Messias. O que não podemos esquecer é que já houve religiosos que permaneceram com a crença no judaísmo, praticando as escrituras, mas aceitando a vinda de Jesus como sendo a chegada do Messias. Esses são os Jerosolimitanos (ver em Cristianismo), são os primeiros apóstolos de Jesus, muito embora não tivessem deixado de lado as suas crenças nos preceitos judaicos.

Como um bom fã do aspecto esotérico das religiões, eu não poderia deixar de lado a CABALA judaica.

 A Cabala (ou Kabbalah) é o aspecto metafísico da religião judaica. Não é necessariamente um estudo da maioria dos fiéis. É uma sabedoria prática, uma ciência da alma. Acredita-se que o primeiro cabalista seja o próprio Abraão. Esse ensinamento místico era passado por tradição oral até cerca de 2 mil anos atrás, quando o rabino e místico hebreu, Rav Shimon bar Yochai (não errei... "bar" é com "b" minúsculo mesmo), colocou os ensinamentos em texto sagrado e diz ter recebido do profeta Elias o Zohar.

Zohar é a interpretação mística dos textos do Torá. Na verdade é tão antiga quanto os próprios livros do pentateuco judaico. Também é a fonte mais antiga de sabedoria.

"Por volta do século XIV, a Kabbalah começou a emergir do total ocultamento em que se encontrava. Diz-se que o Zohar foi desenterrado pelos Cavaleiros Templários em Jerusalém e levado de volta para a Europa. Teria sido então que o poder do Zohar começou a se tornar conhecido. É interessante observar que foi nesse período que a lenda do Santo Graal surgiu pela primeira vez. Alguns dizem que o Santo Graal é um livro, possivelmente o Zohar, mas isso é apenas uma especulação intrigante." (Do livro "O Poder da Kabbalah - 13 Princípios para Superar Desafios e Alcançar a Plenitude". Berg, Ehuda, Ed. Imago)

O ponto fundamental dos ensinamentos da Cabala, que eu acho de extrema relevância ressaltar aqui, afirma que, se quisermos reivindicar ou reconhecer nossos potenciais divinos, primeiramente precisamos ser merecedores destes através do trabalho de reconhecimento de nossas fontes de negatividade, para então transformá-las ou transmutá-las.

Bem, meus amigos, acho que é tudo o que posso resumir sobre essa espetacular religião. Ainda não entendo com existem pessoas que menosprezam a riqueza existente em cada sistema de crença. É legítima a nossa escolha, mas ignorar os ensinamentos preciosos que toda a religião carrega, só empobrece a nossa fé.

Muito obrigado e não percam na próxima segunda, encerrando o nosso passeio pelas religiões do planeta, a história sobre o Espiritismo.

Muito Obrigado e até lá!!!


*"A substituição da tradicional palavra latina crear pelo neologismo moderno criar é aceitável em nível de cultura primária, porque favorece a alfabetização e dispensa esforço mental – mas não é aceitável em nível de cultura superior, porque deturpa o pensamento. Crear é a manifestação da Essência em forma de existência – criar é a transição de uma existência para outra existência. O Poder Infinito é o creador do Universo – um fazendeiro é criador de gado." 
fonte: http://pt.wiktionary.org/wiki/Discuss%C3%A3o:cria%C3%A7%C3%A3o