
Como primeiro blog de 2013, pretendo iniciar uma série de abordagens sobre temas variados na tentativa de trazer à tona questionamentos para que enfrentemos juntos alguns tabús, sejam eles de cunho religioso, filosófico, ético, moral, institucional, político, econômico ou científico.
Para isso, vou trazer alguns entrevistados por aqui. Pesquisadores que nos auxiliarão nesse despertar da dúvida. Pessoas que foram à fundo em questões onde muitos não teriam a coragem, ou, ao menos, o interesse de ir.
Aliás, INTERESSE é o que peço à vocês. Importem-se em estudar! Não deixem a vida passar com o automatismo e o sonambulismo que a humanidade vem desmonstrando ao longo de milênios, com raríssimas e atacadíssimas exceções.
Nesse primeiro blog, focaremos na premissa que desencadeará todo o processo. Vamos iniciar nos perguntando: O QUE É DUVIDAR?
Dúvida, do latim dubius, se atribui à toda e qualquer situação que ofereça múltiplas interpretações. Duvidar é trazer para a razão a necessidade de satisfazer um questionamento de uma maneira que faça sentido ao intelecto.
Por exemplo, se eu disser à vocês que eu vi uma pessoa movimentar um copo somente com o poder do pensamento, imediatamente a dúvida irá aparecer, senão um total descrédito sobre o fato. E por que isso se dá?
É simples a resposta. Vivemos dentro de PARADIGMAS.
Paradigmas, em brevíssima e simplória explicação, são certezas construídas com base em experiências, pessoais ou coletivas ou dogmas impostos por agentes do poder, seja esse poder de ordem política, científica ou religiosa.
Então, se eu afirmo que uma pessoa moveu um copo com o poder do pensamento, estou em desacordo com muitos paradigmas. O primeiro é o da ciência mecanicista que enxerga o mundo dentro dos parâmetros da matéria. Ou seja, para que este copo se mova, é necessário uma ação anterior de um corpo material que entre em contato, ou, em termos científicos, que colida com o copo, imprimindo uma força maior e oposta à sua inércia, provocando assim o deslocamento. Apenas dessa forma esse fenômeno seria admitido como possível.
Tudo isso está tão arraigado em nosso subconsciente, que nem precisamos dar essa explicação toda para que fique em evidencia toda a incredulidade. Normalmente, resumimos apenas com uma frase: "Isso é um absurdo!"
Mas duvidar é bem diferente do que NEGAR. A negação não permite o questionamento. Já nem cogita possibilidades novas. É intransigente.
E, desculpe para aqueles que não sabem. É exatamente nesse mundo em que vivemos. Um mundo de certezas. Realmente não há o benefício da dúvida.
Esse é o convite que proponho à todos. Apenas questionar... Mas isso dá um certo trabalho. Nos tira de um conforto ancestral. Vejam algumas perguntas abaixo por onde podemos inciar essa verdadeira aventura.
1- O que é RELIGIÃO? Será que a praticamos da maneira correta?
2- Será que o que vejo pela TV, nos telejornais, realmente condiz com a realidade?
3- A indústria farmacêutica (não os farmacêuticos) realmente vem se preocupando com a saúde e com a cura das pessoas?
4- As telenovelas educam?
5- A ciência vai realmente à fundo em todos os mistérios da humanidade? Ou existe algum poder oculto que barra alguns questionamentos para não abalar o status quo de alguns privilegiados?
Bem, já com essas perguntinhas iniciais, temos assunto para algumas gerações, não é mesmo?
Essa é a proposta inicial. Espero que alguns de vocês embarquem comigo nessa odisséia de questionamento e crescimento.
Porque DUVIDAR gera MOVIMENTO que leva à TRANSFORMAÇÃO!
Fiquem ligados no próximo blog.
Muito obrigado!